O assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido em 10 de setembro durante um evento na Universidade Utah Valley, nos Estados Unidos, desencadeou uma das maiores operações de busca do FBI nos últimos anos. Kirk, conhecido por liderar o grupo de jovens conservadores Turning Point USA e por seu apoio ao presidente Donald Trump, foi baleado no pescoço por um disparo de longa distância, supostamente vindo do telhado de um edifício próximo.
A caçada ao atirador
No dia seguinte ao atentado, o FBI e autoridades locais montaram uma força-tarefa em Utah, realizando buscas intensivas em múltiplas cenas de crime e indo de porta em porta na região universitária. A operação envolveu análise de imagens de câmeras de segurança, entrevistas com testemunhas e varreduras em edifícios próximos ao local do crime.
Um vídeo divulgado pela agência Reuters mostra uma figura correndo no telhado momentos após o disparo, reforçando a hipótese de que o atirador estava posicionado em uma área elevada. A polícia confirmou que o suspeito vestia roupas escuras e que duas pessoas chegaram a ser detidas para interrogatório, mas foram liberadas por falta de conexão com o crime.
Arma encontrada
Durante as buscas, uma arma compatível com o calibre do disparo que matou Kirk foi localizada em uma área próxima ao campus. Embora ainda esteja em processo de perícia, autoridades acreditam que o armamento pode ter sido utilizado no atentado. A descoberta reacendeu as esperanças de uma identificação rápida do autor, embora o FBI ainda não tenha confirmado se há impressões digitais ou outros vestígios que possam levar ao suspeito.
Repercussão política
A morte de Charlie Kirk gerou forte comoção entre líderes conservadores nos EUA e no Brasil. O deputado federal Eduardo Bolsonaro lamentou o ocorrido, destacando a dedicação de Kirk à juventude conservadora. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também se manifestou, classificando o atentado como um “ato covarde” contra valores como fé, família e liberdade.
A investigação segue em ritmo acelerado, com o FBI tratando o caso como prioridade máxima. A operação porta a porta reflete a urgência em capturar o atirador antes que ele consiga se esconder definitivamente. Enquanto isso, o legado de Charlie Kirk continua a ser lembrado por seus seguidores como símbolo de mobilização política e liberdade de expressão.