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Invasão secreta da CIA, sobrevoo de bombardeiros: os sinais de que Trump está disposto a derrubar Maduro na Venezuela

Publicada em: 16/10/2025 11:50 -

Nos últimos meses, a tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela atingiu um novo patamar. Com a autorização de operações secretas da CIA e o sobrevoo de bombardeiros nucleares no Caribe, o governo Trump parece determinado a intensificar a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro — e, segundo analistas, pode estar pavimentando o caminho para uma intervenção direta.

A escalada silenciosa

Em outubro de 2025, o presidente Donald Trump confirmou publicamente que autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações secretas na Venezuela. Embora os detalhes permaneçam confidenciais, fontes da Casa Branca indicam que essas ações incluem infiltrações, sabotagens e apoio a dissidentes militares dentro do país.

Paralelamente, bombardeiros estratégicos dos EUA, incluindo modelos com capacidade nuclear, realizaram voos ostensivos sobre o mar do Caribe. A justificativa oficial do Pentágono é a de “exercícios de segurança regional” e combate ao narcotráfico. No entanto, a coincidência com o aumento das operações da CIA levanta suspeitas sobre os reais objetivos da movimentação.

O cerco militar

Desde agosto, os EUA vêm reforçando sua presença militar na região. Navios de guerra, caças F-35 e drones de reconhecimento foram deslocados para bases próximas à Venezuela. Em setembro, ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas resultaram em dezenas de mortes no sul do Caribe — um sinal claro de que Washington está disposto a usar força letal para atingir seus objetivos estratégicos.

O discurso de Trump e os sinais de mudança

Embora Trump evite declarar abertamente que deseja derrubar Maduro, suas ações e declarações sugerem o contrário. Em coletiva recente, ao ser questionado sobre o objetivo final das operações, o presidente respondeu: “Estamos fazendo o que for necessário para proteger a segurança nacional dos EUA e libertar o povo venezuelano da tirania”.

Essa retórica, somada às ações militares e de inteligência, indica que o governo norte-americano pode estar preparando o terreno para uma mudança de regime — seja por meio de pressão interna, seja por intervenção direta.

Reações internacionais e riscos

A comunidade internacional observa com preocupação. Países como Rússia, China e Irã — aliados estratégicos de Maduro — condenaram as ações dos EUA e alertaram para o risco de um conflito regional. A ONU pediu moderação e diálogo, mas até agora não houve sinal de recuo por parte de Washington.

 

Especialistas alertam que uma intervenção militar direta poderia desencadear uma crise humanitária ainda maior na Venezuela, além de desestabilizar toda a América do Sul.

A combinação de operações secretas da CIA, demonstrações de força militar e retórica agressiva por parte de Trump sinaliza uma mudança de postura dos EUA em relação à Venezuela. Se antes a pressão era diplomática e econômica, agora ela assume contornos militares. O futuro de Maduro — e da estabilidade regional — pode depender dos próximos passos dessa escalada.

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