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Ataque a tiros em Jerusalém deixa seis mortos e reacende tensões na região

Publicada em: 08/09/2025 10:31 -

Na manhã de segunda-feira, 8 de setembro de 2025, Jerusalém foi palco de um dos ataques mais letais dos últimos anos. Um tiroteio em um ponto de ônibus no cruzamento de Ramot, na entrada norte da cidade, deixou seis mortos e pelo menos onze feridos, incluindo seis em estado grave. O episódio reacende o alerta sobre a escalada da violência na região e levanta preocupações sobre a segurança pública em áreas de constante tensão.

Dinâmica do ataque

Segundo informações da polícia israelense, dois homens armados chegaram ao local em um veículo e abriram fogo contra civis que aguardavam transporte público. Um agente de segurança e um civil reagiram rapidamente, conseguindo neutralizar os agressores. As autoridades recuperaram diversas armas, munições e uma faca utilizadas no ataque.

As vítimas fatais foram identificadas como três homens na faixa dos 30 anos, uma mulher e um homem na faixa dos 50, além de um cidadão espanhol. Entre os feridos, há relatos de uma mulher grávida e pessoas atingidas por estilhaços de vidro.

Investigações e resposta oficial

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visitou o local e classificou o ataque como parte de uma “guerra em várias frentes”, mencionando que Israel já havia frustrado centenas de atentados neste ano. As forças de segurança intensificaram operações nos arredores de Ramallah, na Cisjordânia, em busca de suspeitos e possíveis cúmplices.

Um morador de Jerusalém Oriental foi preso sob suspeita de envolvimento no ataque, e a investigação conjunta entre a polícia e a Agência de Segurança de Israel (ISA) segue em andamento.

Reações internacionais e locais

Embora nenhum grupo tenha reivindicado oficialmente a autoria do atentado, o Hamas e a Jihad Islâmica elogiaram os agressores, classificando-os como “combatentes da resistência”. Essas declarações aumentam a tensão entre Israel e os grupos militantes palestinos, especialmente em um momento de instabilidade na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Contexto geopolítico

O ataque ocorre em uma área de Jerusalém anexada por Israel após a guerra de 1967, cuja soberania não é reconhecida pela maioria da comunidade internacional. A região tem sido foco de disputas territoriais e políticas, especialmente com os planos israelenses de expandir assentamentos judaicos, o que intensifica o conflito com os palestinos.

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