Na tarde de 26 de novembro de 2025, um ataque armado contra dois membros da Guarda Nacional, a poucos quarteirões da Casa Branca, abalou Washington. Os militares foram atingidos em serviço e permanecem em estado grave. O suspeito, identificado como Rahmanullah Lakanwal, 29 anos, de origem afegã, foi detido após troca de tiros e também ficou ferido.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu imediatamente, classificando o episódio como um “ato de terror”. Em pronunciamento, afirmou que o ataque não foi apenas contra soldados, mas contra toda a nação. “Um ato de maldade, um ato de ódio e um ato de terror. Foi um crime contra a humanidade”, declarou em vídeo divulgado nas redes sociais.
Investigação como terrorismo
O Departamento de Justiça dos EUA confirmou que o caso será investigado como ato de terrorismo internacional. O FBI já está envolvido na apuração, buscando entender se o ataque foi planejado ou se há vínculos com organizações extremistas. A Casa Branca reforçou que a segurança em Washington será ampliada, especialmente em áreas próximas a prédios governamentais.
Segundo informações oficiais, Lakanwal entrou nos Estados Unidos em 2021 com visto especial destinado a afegãos que colaboraram com o governo americano durante a retirada das tropas do Afeganistão. Sua situação migratória irregular reacendeu debates sobre políticas de imigração e segurança nacional.
Repercussões políticas e sociais
O atentado ocorre às vésperas do Dia de Ação de Graças, um dos feriados mais importantes do calendário norte-americano, aumentando o impacto simbólico do episódio. Trump prometeu endurecer medidas de segurança e revisar programas de imigração, afirmando que “não haverá tolerância para atos de terror em solo americano”.
Além da resposta imediata, o ataque deve alimentar discussões no Congresso sobre vigilância, controle de fronteiras e cooperação internacional contra o terrorismo. Analistas destacam que o caso pode marcar um ponto de inflexão na política de segurança interna dos EUA, reforçando a narrativa de ameaça externa em pleno território nacional.
O ataque contra militares perto da Casa Branca é visto como um evento de alta gravidade, tanto pela proximidade ao centro do poder quanto pela classificação oficial como terrorismo. A reação de Trump e a abertura de investigação federal indicam que o episódio terá repercussões profundas na política de segurança e imigração dos Estados Unidos.
Em síntese: mais do que um crime, o governo americano trata o caso como um ato de terrorismo internacional, com potencial para redefinir estratégias de defesa e segurança em Washington e em todo o país.
