A revelação explosiva: o e-mail de Epstein sobre Trump
Em novembro de 2025, documentos divulgados pelo Congresso dos Estados Unidos trouxeram à tona uma mensagem escrita por Jeffrey Epstein em agosto de 2018. No e-mail, enviado à ex-conselheira da Casa Branca Kathryn Ruemmler, Epstein afirma: “Eu sei o quão sujo Donald é”. A frase, direta e contundente, reacendeu suspeitas sobre a relação entre o financista e o então presidente Donald Trump.
O conteúdo do e-mail foi revelado como parte de uma investigação mais ampla sobre os crimes sexuais cometidos por Epstein, que morreu em circunstâncias controversas em 2019. A mensagem foi escrita pouco depois de Michael Cohen, ex-advogado de Trump, se declarar culpado por crimes relacionados ao financiamento de campanha, o que sugere que Epstein acompanhava de perto os escândalos políticos envolvendo o presidente.
Relação entre Epstein e Trump: amizade, distanciamento e suspeitas
Jeffrey Epstein e Donald Trump mantiveram uma relação próxima entre os anos 1990 e início dos 2000. Ambos eram figuras proeminentes em círculos sociais de elite e foram vistos juntos em diversos eventos. No entanto, segundo relatos, Trump teria expulsado Epstein de seu clube Mar-a-Lago após acusações de assédio contra funcionárias jovens.
Apesar do aparente rompimento, os e-mails revelam que Epstein ainda tinha informações sensíveis sobre Trump. Além da frase sobre sua “sujeira”, há menções a encontros entre Trump e vítimas de Epstein, além de comentários sobre o estado mental do presidente.
Implicações políticas e jurídicas
A divulgação dos e-mails gerou uma nova crise política nos Estados Unidos. Embora os documentos não apresentem provas irrefutáveis de crimes cometidos por Trump, eles sugerem que Epstein tinha conhecimento de comportamentos comprometedores. A frase “Eu sei o quão sujo Donald é” passou a ser interpretada como uma possível ameaça velada ou um indicativo de chantagem.
Parlamentares democratas pediram investigações adicionais sobre os encontros entre Trump e Epstein, especialmente os que teriam ocorrido em propriedades privadas. Já aliados do presidente negaram qualquer envolvimento com os crimes do financista e classificaram os e-mails como “especulações sem fundamento”.