Em um cenário marcado por fé, tradição e superação, a Rodovia Presidente Dutra — principal ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro — registrou um feito positivo em 2025: nenhuma morte por acidentes durante as romarias a pé rumo ao Santuário Nacional de Aparecida. O dado foi divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e representa um marco importante na segurança viária durante o período de peregrinação.
Milhares de Peregrinos, Nenhuma Tragédia
Todos os anos, milhares de fiéis percorrem a Dutra a pé em direção à cidade de Aparecida, no interior paulista, como forma de devoção à padroeira do Brasil. A caminhada, que pode durar dias, é feita por grupos organizados ou por romeiros solitários, e envolve riscos significativos devido ao tráfego intenso de veículos pesados e à estrutura da rodovia.
Em 2025, no entanto, a PRF confirmou que não houve registro de mortes por atropelamento ou colisões envolvendo romeiros. O resultado é atribuído a uma combinação de fatores: reforço na fiscalização, campanhas educativas, apoio logístico e conscientização dos próprios peregrinos.
Ações de Prevenção e Fiscalização
Durante o período das romarias, a PRF intensificou o patrulhamento ao longo dos trechos mais utilizados pelos fiéis. Barreiras educativas foram montadas, orientando sobre o uso de coletes refletivos, hidratação, horários seguros para caminhar e cuidados com a saúde. Além disso, houve distribuição de materiais informativos e apoio de ambulâncias e equipes de resgate.
A concessionária CCR NovaDutra, responsável pela administração da rodovia, também colaborou com ações de segurança, como sinalização especial, iluminação reforçada e pontos de apoio para descanso.
Fé e Responsabilidade
O número zero de mortes não apenas celebra a vida, mas também reforça a importância da responsabilidade compartilhada entre autoridades, concessionárias e romeiros. A caminhada até Aparecida é um ato de fé, mas também exige planejamento, respeito às normas de trânsito e atenção aos riscos.
Um Modelo a Ser Repetido
O resultado de 2025 pode servir como modelo para os próximos anos. A integração entre órgãos públicos e privados, aliada à conscientização dos fiéis, mostra que é possível manter viva a tradição das romarias sem colocar vidas em risco.