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Em operação histórica, Hamas liberta os últimos 20 reféns israelenses vivos após mais de 700 dias de cativeiro em Gaza

Publicada em: 13/10/2025 11:22 -

 Um marco após dois anos de guerra

Na madrugada de 13 de outubro de 2025, o mundo testemunhou um dos momentos mais aguardados e emocionantes desde o início do conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas: a libertação dos últimos 20 reféns israelenses vivos que permaneciam em cativeiro na Faixa de Gaza. A operação, realizada sob um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, encerra um ciclo de dor que começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque surpresa ao sul de Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando 251 civis e militares.

 

Troca de prisioneiros e negociações diplomáticas

A libertação dos reféns foi parte de um acordo complexo que envolveu a soltura de quase 2 mil prisioneiros palestinos, incluindo 250 que cumpriam penas de prisão perpétua. A Cruz Vermelha atuou como intermediária na transferência dos reféns, que foram entregues em segurança ao Exército israelense. O Ministério das Relações Exteriores de Israel celebrou o momento com uma mensagem comovente: “Esperamos 738 dias para dizer isso: bem-vindos à casa”.

 

Quem são os libertados

Entre os libertados estão os gêmeos Gali e Ziv Berman, de 28 anos, sequestrados no kibutz Kfar Aza, e o suboficial Matan Angrest, capturado em seu tanque próximo à base militar de Nahal Oz. Muitos dos reféns passaram por condições extremas, e suas histórias de sobrevivência já começam a ser compartilhadas com o público, revelando a resiliência diante do terror.

 

 Repercussão internacional

A operação foi amplamente repercutida pela comunidade internacional, que vê o cessar-fogo como uma oportunidade para reconstrução e diálogo. Ainda assim, o conflito deixou marcas profundas: dos 251 sequestrados, 28 foram confirmados mortos em cativeiro.

 

Um passo rumo à paz?

 

 

 

Embora a libertação dos reféns represente um avanço humanitário significativo, especialistas alertam que o caminho para a paz duradoura ainda é incerto. A troca de prisioneiros e o cessar-fogo são vistos como medidas temporárias, e o futuro das relações entre Israel e Palestina dependerá de negociações contínuas e da pressão internacional por soluções diplomáticas.

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