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Acusações Contra Jair Bolsonaro por Tentativa de Golpe

Publicada em: 16/07/2025 10:50 - Política Brasil Segurança

O cenário político brasileiro vive um momento decisivo com o avanço das investigações e acusações formais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados próximos, por envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou alegações finais ao Supremo Tribunal Federal (STF), consolidando provas e pedindo a condenação dos réus.

 

O Núcleo da Acusação

Segundo a PGR, Bolsonaro liderava uma organização criminosa armada, composta por figuras-chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência. O grupo teria articulado um plano sistemático para deslegitimar o processo eleitoral, incitar a insurreição e impedir a alternância democrática de poder.

 

Entre os crimes atribuídos estão:

  • Tentativa de golpe de Estado
  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • Organização criminosa armada
  • Dano qualificado ao patrimônio público
  • Deterioração de patrimônio tombado

 

Provas e Depoimentos

As alegações finais da PGR, com mais de 500 páginas, detalham documentos, mensagens, depoimentos e registros digitais que sustentam a acusação. Um dos principais colaboradores, o tenente-coronel Mauro Cid, afirmou que Bolsonaro participou de reuniões com militares para discutir uma minuta golpista, que previa medidas como a convocação de novas eleições e a prisão de ministros do STF.

 

Repercussão e Defesa

A defesa de Bolsonaro nega envolvimento e classifica as acusações como infundadas. No entanto, a PGR argumenta que o ex-presidente usou sua posição para fomentar a radicalização e criar um ambiente propício à ruptura institucional. A repercussão internacional também foi significativa, com jornais estrangeiros destacando o caso como um teste para a democracia brasileira.

 

Próximos Passos

Com a entrega das alegações finais, o processo entra na fase de julgamento pela Primeira Turma do STF. A expectativa é que o julgamento ocorra entre agosto e setembro de 2025. As penas máximas somadas podem chegar a até 43 anos de prisão.

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