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Tensão crescente nos polos comerciais reacende preocupações globais

Publicada em: 15/07/2025 10:33 - Política Global Economia

 

A intensificação das disputas comerciais entre grandes potências está remodelando o cenário econômico mundial. Nos últimos meses, tarifas elevadas, sanções e represálias entre Estados Unidos, China, União Europeia e outros blocos têm provocado instabilidade nos mercados e afetado diretamente as cadeias de suprimentos.

 

Impactos globais

  • A Organização Mundial do Comércio prevê crescimento modesto de apenas 1,7% no comércio global em 2024, abaixo da média histórica.
  • A guerra comercial entre EUA e China continua a prejudicar setores como tecnologia, agricultura e manufatura.
  • A guerra na Ucrânia e tensões no Oriente Médio elevam os preços de energia e alimentos, afetando países dependentes de importações.

 

Consequências econômicas

  • O FMI estima que as tarifas e tensões podem reduzir o PIB global em até 0,5% até 2026.
  • A inflação tende a subir com o aumento dos custos de importação, especialmente nos EUA, onde tarifas sobre produtos chineses já ultrapassam 30%.
  • Países emergentes enfrentam dificuldades adicionais com crédito restrito e volatilidade cambial.

Oportunidades e riscos para o Brasil

  • O Brasil pode se beneficiar do redirecionamento de importações chinesas e americanas, especialmente em setores como agronegócio e energia.
  • Por outro lado, há risco de aumento de produtos importados competindo com a produção nacional, como aço e vestuário.
  • Empresas brasileiras são incentivadas a buscar novos mercados e investir em produtividade para se manterem competitivas.

Perspectivas futuras A tendência de “nearshoring” e “reshoring” — produção mais próxima dos mercados consumidores — pode favorecer países como México e Índia, mas também representa desafios para o Brasil. A estabilidade geopolítica e a cooperação internacional serão cruciais para evitar uma fragmentação ainda maior do comércio global.

 

 

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