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Autópsia revela detalhes da trágica morte de Juliana Marins em vulcão na Indonésia

Publicada em: 27/06/2025 10:45 - Saúde Política Brasil

A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, comoveu o Brasil e gerou questionamentos sobre as condições de segurança em expedições turísticas na região. Agora, o laudo da autópsia realizado em Bali lança luz sobre os últimos momentos da jovem e esclarece a causa de sua morte.

 O acidente

Juliana, natural de Niterói (RJ), viajava como mochileira pela Ásia e participava de uma excursão ao Monte Rinjani, o segundo vulcão mais alto da Indonésia. Durante a trilha, ela escorregou e caiu em uma encosta íngreme, sendo projetada a cerca de 300 metros de distância do grupo. O acidente ocorreu no sábado, 21 de junho, e seu corpo só foi resgatado quatro dias depois, em meio a condições climáticas adversas e terreno acidentado.

O que revelou a autópsia

Segundo o médico legista Ida Bagus Alit, responsável pelo exame no Hospital Bali Mandara, Juliana sofreu trauma contundente com múltiplas fraturas — no tórax, ombro, coluna e coxa — que causaram danos internos severos e hemorragia intensa. A principal causa da morte foi identificada como lesões na caixa torácica e nas costas, que provocaram sangramento fatal.

O especialista também descartou a hipótese de hipotermia, já que não foram encontrados sinais típicos da condição, como lesões nas extremidades dos dedos. Além disso, não havia indícios de que a morte tenha ocorrido horas após o acidente. Pelo contrário, os sinais corporais indicam que Juliana faleceu cerca de 20 minutos após a queda.

Repercussão e críticas

A demora no resgate gerou indignação nas redes sociais. Familiares e internautas brasileiros acusaram as autoridades indonésias de negligência. A operação de busca foi dificultada por neblina densa e chuvas, segundo os socorristas, que alegaram ter agido com cautela para evitar novos acidentes.

Especialistas em resgate de montanha explicam que operações em áreas de difícil acesso podem levar dias, especialmente quando há riscos climáticos e geográficos. Ainda assim, a comoção pública reacendeu o debate sobre a responsabilidade de agências de turismo e governos locais em garantir a segurança de turistas em trilhas de alto risco.

Um alerta para viajantes

A tragédia de Juliana Marins serve como um alerta sobre os perigos de trilhas em regiões vulcânicas e a importância de planejamento, equipamentos adequados e suporte profissional. Embora o Monte Rinjani seja um destino popular entre aventureiros, sua geografia acidentada exige preparo físico e atenção redobrada.

Se quiser, posso transformar este artigo em um roteiro para vídeo, um post para redes sociais ou até uma carta aberta em homenagem à Juliana. É só me dizer o tom que você prefere.

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