O Oriente Médio viveu um dos fins de semana mais tensos dos últimos anos, com o agravamento do confronto direto entre Irã e Israel. A crise, que teve início na sexta-feira (13), já deixou mais de 240 mortos e centenas de feridos, além de provocar impactos econômicos e diplomáticos em escala global.
Início da ofensiva: “Operação Leão Ascendente”
Na madrugada de sexta-feira, Israel lançou a chamada Operação Leão Ascendente, um ataque surpresa contra mais de cem alvos estratégicos no Irã. Entre os locais atingidos estavam instalações nucleares em Natanz e Isfahan, centros de pesquisa, bases militares e prédios do governo. Segundo fontes internacionais, o ataque matou figuras de alto escalão, incluindo o chefe do Estado-Maior iraniano e cientistas nucleares.
Resposta iraniana: mísseis e retaliação
Em retaliação, o Irã lançou sucessivas ondas de mísseis contra cidades israelenses como Tel Aviv, Haifa e Petach Tikva. Os ataques atingiram áreas residenciais, refinarias e até uma usina elétrica, deixando pelo menos 23 mortos em Israel e mais de 100 feridos. Um dos ataques mais letais ocorreu em Bat Yam, onde seis pessoas morreram após a destruição de um prédio residencial.
Cenário humanitário e destruição
No Irã, os bombardeios israelenses causaram destruição em larga escala. Um ataque em Teerã no sábado (14matou 60 pessoas, metade delas crianças. O Ministério do Petróleo confirmou que depósitos de combustível foram incendiados, e o Ministério da Saúde relatou danos a hospitais e centros urbanos.
Reações internacionais e risco de escalada
A comunidade internacional acompanha com preocupação. O Reino Unido deslocou caças para a região, e os EUA ajudaram a interceptar mísseis iranianos, embora neguem envolvimento direto na ofensiva israelense. O Irã, por sua vez, alertou que bases militares ocidentais na região podem se tornar alvos se houver interferência.
Cessar-fogo ainda distante
Apesar de algumas tentativas diplomáticas, não há previsão concreta de cessar-fogo. Autoridades israelenses afirmam que ainda há “uma longa lista de alvos” no Irã. Enquanto isso, o número de vítimas continua a subir, e o temor de uma guerra regional mais ampla cresce a cada dia.