
As delegações da Rússia e da Ucrânia voltaram a se reunir em Istambul, na Turquia, para uma nova rodada de negociações de paz. O encontro ocorre em um momento delicado, após ataques significativos de ambos os lados, incluindo um ataque ucraniano contra bases aéreas russas na Sibéria e uma ofensiva russa com centenas de drones contra cidades ucranianas.
O Contexto das Negociações
Desde o início do conflito em fevereiro de 2022, diversas tentativas de diálogo foram realizadas, mas sem avanços concretos. A primeira rodada de negociações diretas entre os dois países aconteceu em 16 de maio, resultando na maior troca de prisioneiros da guerra, mas sem um cessar-fogo. Agora, com a mediação da Turquia e a pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, as expectativas estão divididas entre esperança e ceticismo.
Principais Demandas
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que sua prioridade é um cessar-fogo completo e incondicional, além da libertação de prisioneiros e do retorno de crianças ucranianas levadas para a Rússia. Por outro lado, Moscou insiste que a Ucrânia deve renunciar à adesão à OTAN e aceitar a anexação de territórios ocupados pela Rússia, condições consideradas inaceitáveis por Kiev.
O Papel da Comunidade Internacional
A presença de representantes dos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha nas negociações demonstra o interesse global em uma solução para o conflito. O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou retirar o apoio às negociações caso não haja progresso significativo. A Turquia, que já mediou trocas de prisioneiros anteriormente, busca facilitar um acordo viável.
Expectativas e Desafios
Apesar dos esforços diplomáticos, a guerra continua intensa, com novos ataques e ofensivas militares de ambos os lados. A Ucrânia demonstrou disposição para avançar nas negociações, desde que a Rússia demonstre flexibilidade e não apenas reforce ultimatos anteriores. No entanto, a falta de consenso sobre pontos fundamentais pode dificultar um avanço real